quarta-feira, 19 de maio de 2010

Morador da Cidade Velha é dedurado á Polícia por seu gato preto

             Alfonso Martins, morador da Cidade Velha, foi preso ontem à noite, em flagrante, pelo assassinato de sua mulher, Margarida Martins, desaparecida a um mês, depois da visita surpresa da polícia à sua casa. A polícia encontrou o corpo da mulher, enterrado na parede do sótão da casa do casal, após seguir e achar a origem dos miados que enchiam a casa: o gato preto do casal foi achado, ainda vivo, junto do corpo da vítima, supostamente enterrado com ela, miando para ser achado. Segundo Alfonso, o gato seria o culpado pela morte de sua esposa.
             Os investigadores e a sua escolta estavam fazendo a visita de rotina, continuando as investigações do desaparecimento de Margarida, e a polícia fazia perguntas ao Seu Alfonso, como costuma ser chamado na vizinhança, quando miados começaram a encher a casa. A polícia começou a procurar a origem dos miados por toda a casa, mas sem conseguir localiza - los. Quando os miados se tornaram mais agudos, os investigadores perceberam a origem do som vindo do sótão embaixo da casa. Quando desceram para o sótão e os miados ficaram mais agudos, eles perceberam que o barulho vinha de uma das paredes do aposento. Pensando que o animal havia entrado de alguma forma na parede e ficado preso sem querer, os investigadores pediram para sua escolta procurar alguns instrumentos para quebrar a parede e retirar o  gato. Quando terminaram de quebrar  grande parte da parede e, uma vez revelado o que havia por trás dela, surpresa para todos, e principalmente para Seu Alfonso: o corpo de Margarida estava lá, estendido, cheio de terra, sangue e já podre e, em cima do corpo, o gato preto, que miava alucidamente para todos,mas principalmente em direção a  Alfonso, que não sa bia como o gato, com uma mancha branca no peito, fora parar ali. Margarida já estava desaparecida havia  um mês, e desde o início das investigações seu marido era considerado como um suspeito do seu desaparecimento.
               Segundo os vizinhos do casal, Alfonso e Margarida eram um casal jovem, educado, gentil e aparentemente muito feliz com sua vida a dois, e com uma paixão em comum: eles adoravam animais, já tendo todo o tipo de bichos para se possuir em casa, inclusive outro gato preto, mais belo que o último. Mas, pelo relato dos vizinhos, de uns tempos para cá, Alfonso passou a se tornar um viciado em bebidas, tendo mudanças de comportamento repentinas quando ficava bêbado, se tornando extremamente colérico e violento com todos ao seu redor, principalmente com sua esposa e os seus animais, os que mais sofriam com seu novo temperamento agressivo, sobretudo o gato, que era o animal mais querido por ele, e acabou caolho.
                Na confissão dada à polícia, Alfonso fala que em uma noite de raiva extrema, depois do dia que deixou seu gato cego de um olho, quando percebeu que o mesmo estava se esquivando dele, pegou o gato e o enforcou na árvore atrás da casa. No mesmo dia houve um incêndio na sua casa enquanto dormia, e o corpo do animal foi arremesado para o fogo por um dos vizinhos. Dias depois, amargurado e triste pela morte do bicho, ele encontrou outro gato preto em um bar, onde Alfonso estava no momento, quase igual ao anterior, a não ser por uma mancha branca no peito do felino, e decidiu o levar para casa. Porém, conforme os dias passavam, se apossou dele a idéia de que o gato o perseguia e o atormentava, como forma de vingar o outro morto, e isso o deixava louco, e nisso maltratava este também. 
                No dia matou sua mulher ele queria matar o gato, para acabar com sua perseguição, mas nesse momento sua mulher o impediu de realizar a ação. Tomado pela raiva, ele decidiu desconta - lá na sua esposa, matando - a acertando o machado nela, o qual iria servir para matar o gato. Depois, cheio de remorso e desespero, percebendo o que havia feito, resolveu esconder o corpo da esposa no sótão, enterrando o corpo atrás da parede do aposento. Em seguida, tornou a procurar o animal para mata - lo definitivamente, "a causa de toda a nossa desgraça", disse Alfonso, mas ele já havia desaparecido. Alfonso já está na cadeia e vai aguardar julgamento para saber sua pena.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Blogs, Jornalismo 3.0, Jornalismo Tradicional e Participativo, Sociedade, Informação e Etc.

             O jornalismo mudou muito nos últimos tempos. E essas mudanças se intensificam muito mais quando aí incluímos o webjornalismo.Com essa nova forma de difundir informação - unindo jornalismo tradicional com a internet - a forma como interagimos com a notícia se transformou em algo mais agradável, dinâmico e interessante. O público sentiu isso, mas, os editores, redatores e organizadores dos grandes jornais  tradicionais também perceberam isso e viram como esse novo tipo de relação entre jornal - leitor estava interferindo no modo de fazer notícia - parte em que o leitor estava cada vez mais participativo e cujas diretrizes e orientações estava também mudando.
             Com a inserção do jornalismo no mundo digital, o modo de se fazer notícia foi mudando e evoluindo conforme a web também se modernizava. No inicío era a web 1.0, onde o que se via era apenas a transposição da página inteira do jornal para o site, sem nenhuma mudança, com o mesmo molde e forma de organização e construção da notícia que não agradava e não atraia ninguém. Depois surge a web 2.0, com a criação de um modelo de notícia feito exclusivamente para a internet, com páginas que apontam diretamente para o conteúdo procurado, de maneira mais organizada, mais interativo e interessante para o leitor do jornal, possibilitando uma busca de informação mais objetiva e detalhada, podendo também fazer uma busca mais profunda de determinado assunto por meio da disponibilização de links e buscadores de outros sites para melhor conhecimento do assunto. Ou seja, os jornais, agora, oferecem maior interatividade com o seu público.
             Porém, chega algum tempo após isso a web 3.0, que oferece ao público leitor algo ainda mais interativo, aumentando sua relação com o jornal e na formação deste: a criação de meios de interação que dão ao público o poder de manifestar sua opinião, legitimar sua influência na criação da notícia, ampliando sua importância sobre a decisão do que é importante a sociedade ficar sabendo, opinando suas idéias e conhecimentos, estimulando a participação de todos na construção da informação.
              Antes, isso não era tão considerado pelos meios jornalísticos tradicionais, não acreditando no poder de opinião do seu público e da sociedade como um todo - sem levar em conta a seção de cartas das revistas.Mas, então, surgiu as redes sociais, o diário pessoal - blog - onde podemos manifestar nossas opiniões quando e como queremos, os sites e jornais locais, onde a população exige por notícias no contexto de sua realidade e que sejam necessárias as pessoas saberem. Então, os jornais tradicionais entenderam como a troca de informações com o seu público e a participação deste na construção da informação é importante para o sustento e a credibilidade de um jornal, pois, no final, é o leitor que constroe, pensa, opina e age sobre aquele determinado assunto. É ele quem determina as mudanças na sociedade, é o indivíduo que decide o que deve ser feito e sua opinião, dotada de conteúdo, tem peso para influenciar os caminhos do mundo.
              Sem essa consciência de o leitor é quem tem o poder e devemos atender suas necessidades, ele buscará por si só o conhecimento da verdade e quem se prejudica somos nós, os verdadeiros jornalistas.